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O carnaval está chegando: Previna-se


Carnaval é tempo de alegria, diversidade e novas experiências. Entusiasmadas com o clima da folia, algumas pessoas se descuidam e acabam assumindo um comportamento sexual de risco, sem se dar conta das consequências que esse ato impensado pode trazer para sua vida. Segundo dados do Ministério da Saúde, a detecção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) tem crescido de forma alarmante nos últimos anos, principalmente entre a população jovem. Em dez anos, a taxa de detecção do HIV em pessoas com idades entre 20 e 24 anos passou de 16,2 casos por 100 mil habitantes para 33,1 casos; enquanto a sífilis, nos últimos seis anos, somou mais de 227.663 contaminados.

Para Selmo Geber, especialista em Medicina Reprodutiva e membro da equipe médica da Clínica Origen, a negligência sobre o uso do preservativo e a evolução no tratamento dessas doenças contribuem para o crescimento das estatísticas. “Se no passado falar de sexo era um tabu para a sociedade, hoje, os jovens têm acesso à informação e pecam por acreditar que “isso nunca acontecerá com eles”. A possibilidade de tratar as DSTs e manter uma vida normal minimizou o medo sobre as doenças, fazendo que os jovens aceitem correr os riscos em busca do prazer”, avalia.

Geber defende que a prevenção é, ainda, o melhor remédio, e que o uso do preservativo, seja ele feminino ou masculino, deve integrar a rotina de uma pessoa sexualmente ativa. “A camisinha ainda é o método mais eficaz para a saúde sexual, independente do estado civil ou gênero. Ela é acessível a toda a população e previne contra DSTs, como HIV, e gravidez indesejada”. O médico chama a atenção para o papel da família na orientação dos jovens e na diminuição das estatísticas. “É preciso conversar abertamente sobre o assunto para conquistar a confiança dos mais jovens e conscientizá-los sobre as consequências de suas decisões. Só assim, conseguiremos disseminar informações que ajudem a reverter este cenário tão preocupante”, orienta.

DSTs podem levar mulheres à infertilidade

Além de oferecer riscos à saúde, as DSTs podem levar à infertilidade. Segundo o professor titular do departamento de Ginecologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Selmo Geber, as DSTs estão diretamente associadas às doenças inflamatórias pélvicas (DIP) que, na maioria das vezes, leva à obstrução e perda da função das trompas com consequente infertilidade. “As bactérias presentes nestas infecções podem subir da vagina para o útero, chegando as trompas. Lá, elas encontram ótimas condições para seu desenvolvimento até o combate do organismo com a produção de células de defesa – processo denominado reação inflamatória.

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