A cidade de Felixlândia-MG, com um pouco mais de 14 mil habitantes, superou os registros de dengue do ano de 2018, onde foram 63 notificações e apenas 12 casos confirmados. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Felixlândia, foram notificados cerca de 1.007 casos suspeitos e 167 casos confirmados através de exames laboratoriais, de fevereiro até agora.
De acordo com biólogos e ambientalistas, o aumento da proliferação do mosquito Aedes Aegypti pode ter sido ocasionado através das consequências dos danos à natureza provocados na bacia do Paraopeba pelos rejeitos de minério.
Segundo a coordenadora de Vigilância de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde da cidade, Maria Aparecida Leite Gonçalves não há constatação de que a epidemia tenha relação com a degradação ambiental causada pela lama de rejeitos no Paraopeba.“Não registramos o aumento de casos de dengue junto à população ribeirinha, que seria a primeira a ser afetada se tivesse algum vínculo da epidemia de dengue com os estragos dos rejeitos de minério”, argumenta Maria Aparecida durante entrevista ao Portal Estado de Minas.
Ainda segundo Maria estão sendo feitas ações preventivas, onde foi possível identificar a presença do vírus 2 da dengue, que pode provocar nos pacientes contaminados a queda de plaquetas sendo sujeitos a maior probabilidade de ter a fase mais grave da doença que é a forma hemorrágica.
Os pacientes com os sintomas da dengue estão sendo atendidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Felixlândia e os casos mais graves sendo encaminhados para Curvelo-MG.
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