Na noite da última segunda-feira (13), a Polícia Civil de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Civil de Goiás e Polícia Federal, realizou a operação "Caixinha", resultando na prisão de três autores suspeitos de realizar furtos em lojas de departamentos e estabelecimentos bancários em várias cidades de Minas Gerais e de Goiás.
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início após um furto qualificado ocorrido no dia 8 de agostos de 2021, em uma loja de departamentos, em Curvelo-MG. Após o crime, os policiais apuraram que os autores possuíam conhecimento do local para invadir e realizar o furto, levando cerca de 80 mil reais.
Ainda segundo a Polícia Civil, durante investigações e consultas no sistema, foram constatados outros furtos utilizando o mesmo método aplicado em Curvelo em outras cidades do estado de Minas Gerais e de Goiás. Além disso, agora em um segunda fase a operação busca encontrar outros envolvidos nos furtos e no crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com o Delegado de Polícia Civil, Alexandre Viana Corrêa, os autores realizavam depósitos frequentemente após os furtos e se hospedavam em hotéis utilizando a própria documentação, demonstrando não se preocuparem em serem identificados.
Ainda de acordo com o Delegado Alexandre, os autores são três homens de 24, 38 e 51 anos, dois deles possuem residência em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul. Além disso, dois dos autores já possuíam antecedentes criminais. Conforme a PC, foram executados mandados de prisão contra os autores na última segunda-feira (13), que tentaram realizar mais um arrombamento em uma loja de departamento na cidade de Luziânia-GO. Durante a fuga um dos autores foi preso pela Polícia Federal e os outros dois foram presos por equipes de campo na rodoviária da cidade, enquanto tentavam fugir.
Segundo o Delegado de Polícia Civil de Goiás, Alécio Deic, duas ações estão sendo investigadas, uma na cidade de Luziânia-GO, onde os autores não tiveram êxito, e uma na cidade de Anápolis-GO, em que foram levados cerca de 22 mil reais. Ainda segundo o Delegado Alécio, há suspeitas de que outras cidades também foram alvo da quadrilha, devido o modo operante similar dos criminosos presos.
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