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Enfermeiros realizarão paralisação nacional nesta terça-feira


Enfermeiros (as) vão paralisar suas atividades, em todo o país na próxima terça-feira (14), com indicativo de estado de greve até 10 de março. A decisão foi tirada pela categoria em Assembleia Virtual coordenada pelo Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (Seemg), na tarde da terça-feira, 7 de fevereiro de 2023.

Anderson Rodrigues, presidente do SEEMG, explica que a  paralisação  do dia 14 de fevereiro é nacional e está sendo chamada pela  Federação Nacional dos Enfermeiros que busca com esse movimento  unificar a enfermagem para garantir a efetivação do Piso Salarial.

"Somo a base de sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS), estamos em toda a rede hospitalar pública e privada, somos nós que estivemos e estamos na linha de frente de atendimento aos pacientes infectados pela Covid-19, dia e noite trabalhando em hospitais, em meio à insalubridade da profissão, e ainda não temos um piso salarial respeitado e justo. Por isso essa luta, que é nossa mas também da sociedade", explica Anderson Rodrigues.

Entenda a luta pelo Piso

Em agosto de 2022, a categoria depois de muita mobilização e luta conseguiu garantir o Piso Salarial por meio da Lei 14.434/22, que foi suspensa, em 4 de setembro/22 pelo STF - Supremo Tribunal Federal.

Se a Lei do Piso fosse cumprida hoje, por exemplo, a média salarial de um/a enfermeiro(a) que, atualmente, é de cerca de R$ 3 mil passaria para R$ 4.750,00.  Os técnicos perceberiam 70% deste valor, auxiliares e parteiras 50%.

Em Curvelo

De acordo com a Prefeitura Municipal de Curvelo, o piso salarial da categoria já é pago para os enfermeiros e técnicos do município, inclusive os retroativos referentes a primeiro de janeiro. 
O piso salarial foi viabilizado através do projeto de lei 01/2023, de autoria do prefeito Luiz Paulo (PP). Já na rede particular ainda não há previsão de quando o piso da categoria será pago. O Hospital Imaculada Conceição informou que não há informação sobre paralizações para essa terça-feira (14), a mesma informação foi passada pelo Hospital Santo Antônio. 
A categoria alega que em Curvelo não existe um sindicado para apoia-los, o que inviabiliza as paralizações.

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