Curvelano Arnaldo Mourthé lança livro sobre a crise

Por Newton Vieira*

Estudioso disseca os problemas do país e aponta soluções

“Escândalos de corrupção abalam o governo e cúpulas político-partidárias. O desemprego atinge índice recorde. Os serviços públicos se degradam. A violência aumenta. As manifestações de professores e alunos indicam um ensino degradado e desassistido. As mortes na entrada de hospitais superlotados horrorizam os mais sensíveis. Esse caos social é manifestação de uma crise sem precedentes no país. Mas que crise é essa? Será econômica? Será de gestão pública? Será devido à corrupção? Há esperança de superá-la? Quando e como?” (DO EDITOR)

Foi para responder a essas cruciais perguntas que o intelectual curvelano Arnaldo Mourthé (foto) escreveu o livro “A Crise – Fundamentos, Antecedentes, Consequências”, a ser lançado na noite de 29 deste mês, sexta-feira, pela Mourthé Editora, durante coquetel na Livraria Argumento, localizada na Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon – Rio de Janeiro.

Engenheiro-civil e de transporte, Arnaldo Mourthé militou no movimento estudantil e na organização Política Operária (Polop). Durante o regime militar, foi preso e condenado por subversão. Teve de viver no exílio. Voltou para o Brasil em 1979. Entre os cargos ocupados na capital fluminense, destaque para os seguintes: assessor especial do governador Leonel Brizola, secretário municipal e presidente do Metrô. Livros publicados: “Um desafio chamado Brasil” (1987), “Cuide-se: o capitalismo enlouqueceu” (1999), “2001-2010: renascimento no meio do caos” (2002), “A fazenda encantada” (2006), “Defender a cidadania e reconstruir a nacionalidade ou sucumbir” (2006) e “História e colapso da Civilização” (2013).

Agora seus leitores e admiradores, como eu, aguardamos essa nova e substanciosa obra, que vem a lume em ocasião oportuna e será, certamente, mais um marco na trajetória do ilustre pensador e estudioso profundo dos problemas que assolam o Brasil.

Arnaldo é, antes de tudo, um amigo querido. Ficarei muito feliz se puder abraçá-lo dia 29 próximo e, claro, colher seu autógrafo no livro.

*Da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais - AMULMIG 

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