Moradores do Condomínio Rural Solar dos Ventos, situado a 2,6 km do centro de Curvelo, Minas Gerais, estão enfrentando problemas sérios de falta de energia elétrica. A síndica do condomínio, Magda Caetano Pereira, relatou em entrevista exclusiva ao jornal "E AGORA?" sua insatisfação com a situação: "O problema no fornecimento de energia é constante e às vezes demora até 3 dias para ser resolvido."
De acordo com Pereira, apesar do condomínio ter investido mais de 400 mil reais recentemente na instalação da rede elétrica, eles ainda sofrem com apagões frequentes, resultando em grandes prejuízos para os 264 condôminos.
Pereira também destacou outra preocupação: "A Cemig está cobrando taxas de iluminação pública de alguns moradores, mesmo sem fornecer energia suficiente nas ruas". Ela explicou que a rede elétrica do condomínio necessita de ajustes e que a falta de poda de árvores está danificando a fiação.
Além dos prejuízos financeiros, os moradores enfrentam diversos transtornos causados pela falta constante de energia elétrica. Pereira ressaltou que há residentes dependentes de aparelhos médicos que necessitam de eletricidade, tornando a situação ainda mais preocupante.
"Vários protocolos foram feitos junto à Cemig nos dias em que ocorreram as faltas de energia, mas o tempo para o religamento sempre foi muito longo", afirmou Pereira. "Por isso, abrimos uma ação na Justiça pedindo indenização pelas horas de falta de energia e manutenção frequente de toda a rede."
Edelson Moreira Gomes, encarregado do condomínio, denunciou os problemas aos vereadores, alertando para cabos elétricos soltos que colocam em risco a vida dos moradores. Tais discussões ocorreram na Câmara dos Vereadores de Curvelo, Minas Gerais.
Uma ação judicial está em tramitação no Fórum da Comarca de Curvelo, onde o Condomínio Rural Solar dos Ventos busca indenização e melhorias no fornecimento de energia elétrica. A audiência de instrução e julgamento está prevista para o próximo mês de maio.
Em nota, a Cemig informou que em 2024 registrou duas ocorrências na rede de distribuição que atende o condomínio. A primeira aconteceu em 1º de fevereiro, quando uma árvore caiu sobre o sistema elétrico e provocou a queda de postes e rompimentos de cabos. Já a segunda ocorreu no dia 15 de fevereiro, desta vez causada por um raio que ocasionou danos ao cabo, que se partiu. Em ambos os casos, a companhia fez a recomposição da rede elétrica e restabeleceu o serviço aos clientes.
Sobre a iluminação pública, a Cemig esclarece que, desde 2015, é responsável apenas pela arrecadação da CIP (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), por meio da Conta de Energia Elétrica, conforme convênios celebrados com as Prefeituras, cujos valores arrecadados por meio da CIP são transferidos para os municípios, que também são responsáveis pelos cálculos do valor cobrado de acordo com as respectivas leis municipais. Vale destacar que a CIP não é apenas para instalação das luminárias e manutenção das lâmpadas apenas da rua ou bairro do cliente, e sim de todo o município.
As informações foram divulgadas pelo jornalista Geraldo Magela de Abreu, do jornal "E AGORA?"
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SEM LUZ, CLIENTES AMARGAM MUITOS PREJUÍZOS CEMIG terá que se explicar na Justiça Cansados de esperar por uma solução...
Publicado por Jornal E agora? em Segunda-feira, 4 de março de 2024
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