A Polícia Civil de Minas Gerais fez uma daquelas apreensões que parece piada, mas não é. Durante uma operação nesta quarta-feira (17/12), no bairro Santa Filomena, em Curvelo, os investigadores encontraram R$ 319.600,00 escondido dentro da gaveta da geladeira de uma casa. Dinheiro embalado a vácuo, tipo quem esconde comida na pandemia, só que não.
Essa ação faz parte de uma investigação maior contra tráfico de drogas e crime organizado. O alvo? Um homem que já estava preso, mas que, segundo a polícia, seguia dando ordens criminosas de dentro do presídio — usando nada menos que smartwatches clandestinos para se comunicar com sua companheira em Curvelo. Os relógios foram citados como meio de passar instruções pro esquema continuar funcionando fora da cadeia.
A polícia chegou até o dinheiro depois de uma denúncia anônima que indicava não só os gadgets ilegais no sistema prisional, mas também potenciais planos de retaliação contra milícias ou ações policiais.
Quando os agentes revistaram a casa do casal, não acharam drogas nem armas. Só o dinheiro escondido no lugar mais improvável possível: a gaveta da geladeira. Mesmo sem produtos ilícitos localizados, a forma de ocultação e a falta de explicação legal para aquela grana deixaram claro que não era mesada do mês. A PCMG tratou tudo como indício forte de que a organização continuava operando e que os valores faziam parte do esquema criminoso.
A investigação segue, com mais diligências a caminho
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