Curvelo se destaca no cenário estadual com seis vereadores que se uniram ao movimento "A COPASA é nossa" e protocolaram um Projeto de Lei para garantir o plebiscito popular sobre a possível privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). A iniciativa visa dar à população curvelana e mineira o poder de decisão sobre o futuro do saneamento básico, um serviço essencial.
A Vanguarda Curvelana pela Vontade Popular
Os vereadores de Curvelo que formalizaram o apoio à proposta, demonstrando preocupação com os impactos da privatização — como o potencial aumento da tarifa e a piora na qualidade dos serviços —, são: Vereador Douglas Verissimo; Abany de Souza; Cássio Esperança; Carlim da Lotação; Emerson de Souza e Elias Trindade.
A adesão desses parlamentares, que representam diferentes partidos, reforça a amplitude do debate e a união em torno da defesa do patrimônio público e do direito fundamental ao saneamento.💧 Saneamento Básico: Uma Pauta Nacional e Municipal
O movimento em Curvelo espelha uma mobilização crescente em todo o estado de Minas Gerais.
A petição e os Projetos de Lei (PLs) protocolados em diversas câmaras municipais, como Belo Horizonte, Contagem, Divinópolis, Montes Claros, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Araxá, buscam evitar que a decisão sobre a privatização da COPASA seja tomada apenas no âmbito do governo estadual, sem a consulta direta aos cidadãos.
A argumentação central é que os efeitos negativos de uma privatização seriam sentidos diretamente nos municípios, onde a COPASA opera. Por isso, a pressão nos legislativos locais e nos deputados estaduais é vista como crucial para impedir a aprovação da privatização em segundo turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A Importância do Plebiscito
A defesa do plebiscito popular baseia-se na convicção de que o saneamento é um direito social e que a gestão de um serviço essencial não deve ser decidida sem a participação da população que arcará com as consequências. Para os vereadores apoiadores, o futuro da COPASA, empresa responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário em grande parte de Minas, é uma questão de soberania popular e de defesa do interesse público.
O debate, agora, se intensifica, buscando envolver prefeitos, vereadores e, principalmente, a população para garantir que a voz dos mineiros seja ouvida antes de qualquer mudança na gestão da empresa
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