Sem Chuvas - Seca pode ser maior em 2015

Rio São Francisco
Foto/Reprodução: Globo 

Com expectativas de que o fim do ano passado e o 1º trimestre de 2015 tivesse maior número de chuvas, Minas Gerais sofre com a estiagem.
O esperado era ter um grande número de chuvas, já que nesse período é o mais chuvoso do ano, mas com a estiagem e chuvas insuficientes a Copasa, Defesa Civil e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) adotam medidas para alertar os cidadãos e recomendam racionamento da água que é o que acontece já em algumas cidades como Pirapora que sofre com a redução de volume do Rio São Francisco.
Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) sem chuvas é necessário tomar medidas e ações contra a seca com a distribuição de cestas básicas e água pelos caminhões-pipa com isso o estado se encontra em "alerta".
Com pouco volume de chuvas e a seca vinda desde de o ano passado as Reservas Hidrelétricas tem ficado abaixo do de 50% o que é preocupante, exemplo claro é a reserva do Retiro Baixo, no Rio Paraopeba, entre Pompéu e Curvelo, que está praticamente seco, chegando a 4,3% de seu volume total.

Nos períodos de Outubro/Novembro de 2014 ouve uma estação menos chuvosa e o Inpe fez recomendação preocupante aos poder público sobre racionamento de água, alertando que devem ter cuidado nas decisões e deve ser observado as condições da umidade do solo apos este longo período de seca e estiagem.
Segundo o biólogo Ricardo Motta Pinto Coelho, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diz que pouco foi feito pelo poder publico, disse ainda que a população deveria ser orientada no uso da água e deveria ter medidas de retenção da água no meio rural.
Ainda estamos sob influência de uma massa de ar seco que impede a chegada de frentes frias que são necessárias para provocar chuvas. Com isso, os próximos dias devem ser de calor intenso e pouca umidade. A Copasa afirma que não há risco de faltar água por enquanto porque se preveniu, mas tudo vai depender do agravamento da estiagem no estado.

Fonte: https://em.com.br

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