À esquerda, policiais tiram fotos com manifestante em
protesto pelo Impeachment de Dilma Rousseff
À direita, tropa de choque reprimindo violentamente
protesto de professores
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As autoridades brasileiras tratam de formas diferentes pessoas de
classes sociais distintas. Esse quadro que já era comum ficou ainda mais
evidente com as recentes manifestações e protestos que aconteceram nas grandes
capitais brasileiras. Em meio a pedidos de impeachment, protestos contra a
terceirização e tantos outros, o que mais chamou a atenção foi a maneira como o
policiamento agiu nessas manifestações.
Um protesto de professores que ocorreu no Paraná nesta quarta-feira
(29/04) reuniu cerca de 5 mil manifestantes, que pediam por melhores condições
de trabalho. Tal protesto foi reprimido violentamente pela tropa de choque,
terminando com mais de 210 feridos e 13 pessoas detidas. O piso salarial dos
professores da rede pública paranaense é de R$2400, pouco mais de 3 salários
mínimos.
Em comparação ao ato pelo impeachment da Presidente Rousseff ocorrido em São Paulo, no qual apenas 14% dos manifestantes disseram possuir renda menor que 3 salários mínimos, o policiamento acompanhou o protesto tranquilamente, mesmo também registrando princípios de tumulto, tirando fotos e alguns inclusive entoando palavras de ordem junto dos manifestantes.
Em comparação ao ato pelo impeachment da Presidente Rousseff ocorrido em São Paulo, no qual apenas 14% dos manifestantes disseram possuir renda menor que 3 salários mínimos, o policiamento acompanhou o protesto tranquilamente, mesmo também registrando princípios de tumulto, tirando fotos e alguns inclusive entoando palavras de ordem junto dos manifestantes.
Não é coincidência, tampouco surpresa. Em um país onde o mapa da
violência sempre destaca as regiões mais pobres, a polícia acaba sendo apenas o
reflexo de uma sociedade desigual.
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