(Imagem: Mario Sánchez Nevado) |
Quem
nunca recebeu, divulgou ou já ouviu falar sobre um acidente bastante violento, sobre
um assassinato ou algo parecido, que atire a primeira pedra.
Na era das redes sociais e do avanço progressivo da internet (ainda bem lento se comparar com países desenvolvidos, diga-se de passagem), o acesso a diversos tipos de mídias tornou-se algo fácil e rápido. Diariamente, vídeos, áudios, fotos e imagens estão sempre bombardeando todas as redes sociais, com diversos tipos de conteúdos. Mas um tipo de mídia específico gera muita curiosidade para os pesquisadores e, é claro, pros que tem acesso a eles: Conteúdos Violentos.
Na era das redes sociais e do avanço progressivo da internet (ainda bem lento se comparar com países desenvolvidos, diga-se de passagem), o acesso a diversos tipos de mídias tornou-se algo fácil e rápido. Diariamente, vídeos, áudios, fotos e imagens estão sempre bombardeando todas as redes sociais, com diversos tipos de conteúdos. Mas um tipo de mídia específico gera muita curiosidade para os pesquisadores e, é claro, pros que tem acesso a eles: Conteúdos Violentos.
Acidentes,
catástrofes, assassinatos, explosões, linchamentos, brigas, espancamentos, mutilações...
quase tudo que envolve sangue está no meio. Muitos se enganam ao achar que esse tipo de mídia se
trata de alguma novidade na internet, diversos sites estão disponíveis a muito tempo com
conteúdos macabros e cabeludos (há quem goste de visita-los) envolvendo tudo o
que há de tragédias envolvendo animais, artistas,
celebridades, civis, autoridades etc. Mas por que tanta gente gosta de assistir
e divulgar esse tipo de conteúdo fazendo se tornarem virais por toda a internet? Talvez a resposta esteja no
sangue, não no sentido literal da palavra, mas indiretamente, em alguns
quesitos:
Afinidade:
Sim, você começa a criar afinidade com a vítima ou situação. Estudos mostram que ficamos curiosos em saber como aquilo aconteceu e como que a vítima passou por aquilo. Aí começam as perguntas: Será que ela sentiu dor? O que passou na cabeça da pessoa na hora? Mas como isso aconteceu?... Desenvolve-se, no fundo, no fundo, uma empatia, uma identificação emocional com a situação.Adrenalina:
Aí sim o motivo de a maioria assistir tais situações! Nós, nos dias de hoje, somos carentes de adrenalina no sangue e somos instigados a fazer algo que faça com o que nosso corpo libere adrenalina (ficamos ansiosos) e dopamina – neurotransmissor liberado quando sentimos prazer. Isso não significa que as pessoas sentem prazer ao ver cenas fortes, mas sim, que elas se sentem vivas (nossa, que trágico, ainda bem que não foi comigo) e resistentes aos fatos.“Proibidão”:
O fato das mídias serem tão desagradáveis e perturbadoras aos nossos olhos cria uma barreira psicológica para não querer acessá-las, mas isto é algo que pode ser quebrado facilmente devido à nossa curiosidade.
Que
fique bem claro que não estamos condenando, muito menos fazendo apologia ao
compartilhamento de conteúdos violentos. Mas que é necessário termos conciência de nossos atos. Há casos em quem diante de um acidente, antes mesmo de procurar
apoio ou ajuda, por exemplo, muitas pessoas pegam o celular ou câmera
pra registrar o ocorrido. Não sejamos tão macabros e desumanos assim,
até porque numa infelicidade os protagonistas da tragédia podemos ser nós mesmo, algum conhecido, ou alguém da família. E não seria nada agradável ter um vídeo de
sua mãe, por exemplo, viralizando nas redes sociais. Bom senso nunca é de
mais.
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