Daniel Araújo (PV), eleito presidente da Câmara Municipal de Curvelo para o próximo biênio |
Eleito presidente da Câmara Municipal de Curvelo-MG, o vereador Daniel Araújo (PV) declarou em entrevista que tanto ele, quanto os vereadores de primeiro mandato da casa, estão com a proposta política de Unidade. As declarações do parlamentar aconteceram nesta terça-feira (13) em entrevista para a jornalista Catarina Gonzaga, durante o programa Centro News, da rádio Centrominas FM.
A chapa única foi aprovada durante uma votação na última segunda-feira (12), com 13 votos favoráveis e 2 abstenções. Daniel Araújo foi eleito o novo presidente da casa para o biênio de 2023-2024, Cássio de Matos (União Brasil) será o novo vice e Maria Doriléia (PSD) a vereadora secretária. (leia mais)
Durante a entrevista para rádio, questionado sobre se era comum haver apenas uma chapa disputando os cargos da mesa diretora, Daniel Araújo disse que não é comum, mas que ele, assim como outros vereadores de primeiro mandato, estariam com uma proposta de unidade, cujo o objetivo seria somar forças para os trabalhos da casa. "Não é comum. Mas nós, vereadores de primeiro mandato, estamos numa proposta de política nova de renovação, de transparência e de unidade. Nós não queremos dividir, nós precisamos somar forças. E estamos aqui nesse propósito: de somar a unidade de cada um dos parlamentares, dentro de cada um de seus talentos para somarmos força para que a coisa aconteça. Nunca dividir, na verdade nós precisamos somar pra Curvelo ganhar"
Para o especialista em direito eleitoral, Lucas Ribeiro, a chapa única não é necessariamente reflexo dessa política de unidade, mas sim de uma conjuntura em que não haveria espaço para sobrevivência de outra chapa: "O processo político em si pressupõe diálogo e construção de consensos. A unidade consolidada na eleição da mesa da Câmara de Curvelo é capaz de demonstrar diálogo e o consenso em prol de uma organicidade dos trabalhos do Poder Legislativo Municipal. Essa unidade não é sinônimo da ausência da oposição, que é necessária para o processo democrático, ao contrário, ela pode ser entendida como instrumento de fortalecimento da relação de um Legislativo coeso com o Poder Executivo."
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