Na última quarta-feira (11), um ato desastroso surpreendeu a pacata localidade do distrito de Angueretá, situado em Curvelo-MG. Quatro casas foram demolidas sem aviso prévio, deixando uma família desolada e em busca de respostas para essa ação inexplicável. O senhor Valdevir Gomes da Silva, de 73 anos, foi obrigado a deixar sua moradia às pressas, assistindo impotente à destruição do lar que habitou por uma década.
O terreno em questão, localizado na MG-420, próximo ao quilômetro 6, às margens do Rio Paraopeba, pertence à família de Valdevir há mais de 20 anos. Há uma década, foi construída uma modesta casa no local, onde o idoso residia sozinho. Além dessa residência, outras três casas eram utilizadas por parentes nos fins de semana. Uma dessas casas era propriedade de uma prima, que tinha planos de se mudar para o local com o marido após sua aposentadoria.
A tragédia começou a se desenrolar por volta das 15h da quarta-feira, quando maquinário pesado e funcionários chegaram ao terreno sem se identificar e sem fornecer qualquer explicação. Começaram a demolir as casas, pegando todos de surpresa e deixando a família em desespero.
Ricardo Regis Gonçalves da Silva, comerciante e filho de Valdevir, em entrevista para Rádio Itatiaia lamentou a situação e afirmou que não houve tempo para reagir. "Não deu tempo de tirar nada, não deu tempo de ele ligar e pedir ajuda para ninguém. Já chegaram e meteram a máquina em cima. Jogou a casa no chão sem nenhuma justificativa", relatou Ricardo, consternado com a ação desumana que sua família enfrentou.
A Prefeitura de Curvelo se envolveu no caso e por meio de nota prestou apoio à família de Valdevir. O prefeito Luiz Paulo declarou que não havia nenhuma ordem do executivo ou do judiciário para demolir as construções no terreno, enfatizando que o ato foi completamente ilegal e desumano.
A Polícia Militar identificou o responsável pela demolição como o proprietário da empresa Altivo Marmoraria, com sede em Papagaios, também na região Central de Minas Gerais. O empresário confessou a demolição, justificando que acreditava que o terreno lhe pertencia.
Diante desse lamentável episódio, a família busca justiça e respostas para entender como algo tão trágico e inesperado pôde ocorrer em um local que foi lar e refúgio por tantos anos.
Com Informações: itatiaia.com.br
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