População, relevo, cultura, lazer, turismo, centro geográfico de Minas Gerais... Aquelas velhas e boas aulas de geografia e história que todo aluno do ensino fundamental já assistiu ou teve que fazer algum trabalho sobre a cidade. Para os cidadãos que tiveram ou não tiveram a oportunidade, ou realmente não conhecem, eis aqui alguns dados (bons e ruins é claro).
No último programa político do atual prefeito,
mencionou-se sobre o “cartão de visitas” de Curvelo, que a cidade deve apresentar
boa aparência e estrutura para receber empresas e constituir o tão sonhado polo
industrial que gere renda para o município e região. Ele ganhou e realmente foi criado um informativo sobre a cidade. Este, de domínio público, ainda é pouco
conhecido pela população e que apresentam muitos dados, características e
informações interessantes.
Não dá para negar que foi um trabalho bem elaborado e
que é chamariz de novos investimentos, mas como toda a cidade, Curvelo também
têm os seus percalços e que obviamente não seriam colocados em ofício (o que
não fica na faixada de casa a gente coloca no quartinho lá no fundo pra ninguém
ver).
Muitas são as qualidades e muitos são os defeitos,
priorizaremos aqui o saneamento básico. Muitos bairros ainda sofrem com a falta
de saneamento básico adequado ou sem manutenção; muitos habitantes ainda sofrem
para ter água encanada na sua casa; por outro lado muitas melhoras foram
observadas com a operação da Estação de Tratamento de Efluente (esgoto) – ETE,
sim, ela existe e está a todo vapor! Baita contraste, não?!
O que muito se ouve da população é que a cidade só se
desenvolve no hiper centro, centro e bairros marginais a ele (mesmo assim com
problemas de captação da água da chuva), e que os bairros mais afastados são
deixados de lado, esquecidos, e somente relembrados em campanhas políticas
(preparem-se!) com velhas promessas de saúde, educação, segurança, blablablá...
Infelizmente muitas doenças e até mortes são causadas
pela falta do mínimo para o cidadão, a falta de investimento agora geram gastos
no futuro. Uma diarreia, por exemplo, pode virar um surto na cidade, aí
desencadeia a bola de neve: pessoas doentes, postos de saúde cheios, hospitais
cheios, falta de estrutura e profissionais que atendam a todos, menos gente
trabalhando, menos produção, menos movimentação monetária, cidade atingida e
doente. Parece exagero, mas pode acontecer, isso sem falar em outras endemias que
possam aparecer e prejudicar o desenvolvimento do município.
Seria hipocrisia dizer que não existem investimentos
na área de saneamento básico, saúde preventiva e corretiva, dentre outras, mas
ainda é pouco, não é o suficiente. Deve-se sim investir no layout da cidade, mas depois que todos puderem usufruir dele com
conforto, por que não? E se por agora não for possível realizar uma grande obra
que atendam a todos, existem métodos paliativos de baixo custo que podem ser
temporários e/ou permanentes (corredor de bananeiras, fossas ecológicas, etc...)
e que podem pelo menos atenuar a gravidade da situação em que muitos cidadãos
se encontram.
Investir no
bem-estar dos habitantes nunca é de mais, só que deve ser bem planejado e
aplicado para todos, é mais barato, geram menos gastos e principalmente, menos
dor de cabeça. Alô cidadão! Faça também sua parte, ficar somente reclamando em
casa ou por meio de redes sociais não é o suficiente, reúnam-se, solicitem uma
assembleia, corram atrás daquele vereador que ganhou o seu voto, exija os seus
direitos e faça os seus deveres, a cidade agradece.
Escrito por Matheus Terra Hipólito
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