Até um tempo atrás, o meio rural e as propriedades rurais eram sinônimos de paz e tranquilidade, sendo, frequentemente, procurados por moradores da cidade, como locais de lazer e sossego. Mas, infelizmente, esta não é mais a realidade de nosso meio rural, onde a violência e a criminalidade também já chegaram.
Para agravar a situação, por causa da lei do desarmamento, o produtor tem dificuldade de dispor de uma arma legal para garantir a sua defesa pessoal.
Diante disso, o Sindicato dos Produtores Rurais de Curvelo (SPRC) tem se empenhado para a flexibilização da lei do desarmamento e pela organização do meio rural.
Em março desse ano, foi realizado o 1º Encontro sobre Segurança Rural no tatersal do Parque de Exposição de Curvelo, que contou com as presenças de vários produtores rurais e autoridades, das polícias civil e militar e convidados da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), da Associação dos Sindicatos dos Produtores Rurais do Centro de Minas (Asprodem) e prefeitos das cidades da região.
Uma das propostas feita foi a formação da Rede de Proteção Rural, que tem auxilio financeiro de um grupo criado, reforçado pelo SPRC, para custear as despesas operacionais das polícias e desenvolver uma rede de informações contra o crime com o objetivo de ampliar a cooperação e a comunicação entre as autoridades e a sociedade rural para levar mais tranquilidade aos moradores do campo.
O presidente do sindicato, Dalton Canabrava Filho, juntamente com o comandante da 42ª Cia da Polícia Militar, coronel Giovani Idalmo de Faria, fizeram, no fim de novembro, a entrega simbólica das primeiras placas aos participantes da Rede de Proteção Rural.
Receberam as placas as seguintes empresas e produtores: Boson Negócios Agropecuários Ltda, Dalton Aleluia de Sá Menezes, Marcos Antônio Alvarenga, Maurício Sebastião Martins Prates, que representou o gerente João Reinaldo, e Paulo César Mourão Mascarenhas.
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