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Novo tratamento para o mieloma múltiplo é aprovado no Brasil


Com o envelhecimento da população mundial, um tipo de câncer, ainda pouco conhecido, vem registrando maior número de casos. Trata-se do Mieloma Múltiplo (MM), segundo tipo de câncer hematológico mais comum no mundo, que decorre de alterações nos plasmócitos, células produzidas na medula óssea e essenciais para o sistema de defesa do organismo. No Brasil, o mieloma múltiplo atinge aproximadamente 30 mil pessoas, segundo a ABHH (Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular), sendo a maioria acima de 60 anos.
"Apesar de não ter cura, os tratamentos evoluíram nos últimos anos, fazendo, inclusive, com que a comunidade médica passasse a encarar a neoplasia como uma doença crônica, com diferentes opções terapêuticas", informa o hematologista Angelo Maiolino, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Assim como é crucial em todos os tipos de câncer, no caso do mieloma múltiplo, quanto antes for feito o diagnóstico, melhores serão os prognósticos. Segundo o especialista, há uma década, a sobrevida dos portadores de mieloma era de 3 a 4 anos, atualmente com o diagnóstico precoce e novos tratamentos, a sobrevida média desses pacientes gira em torno de 6 a 8 anos2.
Para tanto, não se deve subestimar os sintomas da doença, que, na maioria das vezes, são incorretamente associados às queixas comuns da idade. "Se a pessoa reclamar de dores ósseas (na coluna e no tórax, principalmente) e de cabeça, cansaço constante, perda de apetite e apresentar fraturas recorrentes, infecções frequentes acompanhadas de febre e quadro de anemia, é necessária uma investigação médica", recomenda Maiolino.
Para o professor, "é importante informar e conscientizar as pessoas para que identifiquem a existência do MM, mesmo porque vem se constatando mais casos em jovens, antes mesmo dos 50 anos de idade". Por outro lado, há um exame simples, de baixo custo e disponível na rede pública de saúde que auxilia na identificação desta neoplasia. Trata-se da eletroforese, um exame de sangue que reconhece a presença de anticorpos anormais, também chamados de monoclonais, um indício de que há algo errado no sangue.
Existem vários tipos de medicamentos disponíveis para tratar esse tipo de câncer, mas uma novidade no Brasil é a lenalidomida, aprovada em dezembro passado pela Anvisa, em combinação com a dexametasona, para adultos com mieloma múltiplo (MM) refratário/recidivado. A previsão de comercialização no Brasil é para o primeiro semestre de 2018. O Revlimid® (lenalidomida) pertence à classe de medicamentos orais oncológicos da Celgene denominados compostos IMiDs, formado por moléculas pequenas que agem no microambiente da célula do tumor por meio de múltiplos mecanismos de ação, que causam a morte da célula do mieloma múltiplo e inibem a volta do tumor. A lenalidomina tornou-se líder global no tratamento deste tipo de câncer na primeira recidiva e é aprovada em mais de 70 países.

Sobre a Celgene


A Celgene é uma empresa biofarmacêutica global que tem o compromisso de melhorar as vidas de pacientes em todo o mundo. Na Celgene, procuramos oferecer tratamentos verdadeiramente inovadores e que transformam a vida de nossos pacientes. Há mais de 300 estudos clínicos em andamento em importantes centros médicos usando compostos da Celgene. Compostos experimentais estão sendo estudados para pacientes com cânceres de tumores sólidos e hematológicos incuráveis, inclusive mieloma múltiplo, síndromes mielodisplásicas, leucemia linfocítica crônica (LLC), linfoma não-Hodgkin (LNH), câncer de mama triplo-negativo e câncer de pâncreas. Da mesma forma que temos o compromisso com resultados clínicos, também temos o compromisso com o apoio ao paciente – um princípio orientador na Celgene. Para mais informações, visite www.celgene.com.br.

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