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Crise dos combustíveis - Confira o balanço da paralisação dos caminhoneiros

Em Curvelo/MG, alguns postos estão sem combustível desde terça-feira (22)

Nesta segunda-feira (28), mesmo com o anúncio do presidente Michel Temer de reduzir o diesel por 60 dias e atender outras reivindicações dos caminhoneiros, seguem protestos em pelo menos 25 estados do pais, completando 8 dias de greve.
Durante pronunciamento do presidente no domingo (27), foi anunciada a redução temporária de R$ 0,46 no litro do diesel e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. No mesmo dia, representantes dos caminhoneiros aprovaram as medidas e pediram tempo para que desmobilizem os motoristas que estão nas estradas.
Muitos serviços essenciais continuam restritos por causa da greve, mas em algumas localidades a situação está normalizando.

Transporte 

Em Curvelo, a Viação Sertaneja informou uma redução nos horários normais, já em horários de pico os coletivos continuam circulando normalmente. Em Belo Horizonte teve uma redução de 50% da frota fora do horário de pico. Outras capitais como Aracaju, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz e São Paulo também sofreram com transporte público, que foi afetado nesta segunda-feira.

Combustível

Na cidade de Patos de Minas-MG, criminosos chegaram ao ponto de invadir a garagem de uma casa e furtar gasolina do carro.  
Em diversas cidades pelo país, inclusive em Curvelo-MG, o reabastecimento dos postos ainda não foi normalizado, causando filas nas poucas bombas que possuem combustível. Mesmo onde a greve foi encerrada, a oferta nos postos deve levar dias para ser regularizada, segundo o ministério de Minas e Energia.
Algumas refinarias ainda estão com acessos bloqueados e a polícia está escoltando os caminhões-tanque para garantir o abastecimento. 

Educação

Em Minas Gerais a UFMG, faculdades particulares, escolas públicas e privadas estão sem aulas. Em Curvelo as escolas estaduais e as faculdades UNOPAR e Facic também suspenderam as aulas. 

Alimentos

Em diversas cidades mineiras, produtos como ovos, verduras, frutas, legumes, açúcar e botijões de gás faltam nas prateleiras dos supermercados.
Segundo produtores, o abastecimento de carne de aves e suínos pode demorar até dois meses para se normalizar depois que a greve for encerrada. Os mercados e feiras também devem levar algum tempo para retomar a oferta normal de alimentos nos lugares em que o tráfego já foi liberado.
O prejuízo é grande para os produtores. Os fabricantes de leite já descartaram mais de 300 milhões de litros por causa da falta de transporte.

Saúde

Cirurgias foram suspensas e ambulâncias circulam com restrição em Minas. Cerca de 106 hospitais privados em todo o país informaram não ser mais possível garantir o cuidado a pacientes a partir desta segunda-feira (28) se a paralisação continuar. Dificuldade de acesso para médicos e funcionários, além de falta de alimentos, ambulâncias paradas, problemas no recolhimento de lixo são os fatores principais.

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