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Homem é condenado por feminicídio e furto, em Curvelo

Márcio Antônio Rodrigues Fonseca e a vítima Maria Valéria Marques Silva mantiveram um relacionamento por 8 anos.

Na última quinta-feira (7), no Tribunal do Júri em Curvelo-MG, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu a condenação de Márcio Antônio Rodrigues Fonseca (47) por ter matado, em junho de 2020, a ex-companheira Maria Valéria Marques Silva (38). Após o feminicídio, o acusado teria furtado o celular da vítima. Pela prática dos crimes o homem foi condenado a 16 anos de reclusão em regime fechado. (leia mais)

O MPMG entendeu que o crime foi cometido por motivo fútil, baseado no inconformismo manifestado pelo denunciado em relação ao fim do relacionamento afetivo que mantinha com a vítima e também contra a mulher, em razão do sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar com discriminação de gênero.

Denunciado, em setembro de 2020, pelas práticas dos delitos previstos no artigo 121, parágrafo 2º, inciso II e VI, conjunto com o artigo 61, inciso II, “a” e artigo 155 conjunto com o artigo 65, inciso III, “d”, na forma do artigo 69, todos do Código Penal.

A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Marcelo Mata Machado Leite Pereira.

O réu ainda poderá recorrer da sentença. 

Crimes cometidos


A denúncia apresentada pelo MPMG, narra que na noite de 18 de junho de 2020 e madrugada do dia 19, entre 20h e 1h30, na residência localizada na Rua Capelinha, nº 235, Bairro Bela Vista, em Curvelo, M.A.R.F., por motivo fútil e contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino, matou a ex-companheira M.V.M.S., à época com 38 anos.

O acusado teria agredido a vítima, com golpes na cabeça, utilizando um instrumento cortocontundente. Para deixá-la inconsciente, o agressor enrolou o pescoço da vítima com um pedaço de fio elétrico e voltou a golpeá-la na cabeça com o mesmo instrumento. A morte, segundo o relatório de necropsia, foi provocada pelas lesões na cabeça.

Conforme apurado, nas mesmas circunstâncias de tempo e local, supostamente após tirar a vida da ex-companheira, com a qual teve um relacionamento por 8 anos, o denunciado teria subtraído para si o aparelho celular da vítima.

Fim do relacionamento


De acordo com testemunhas, diante do comportamento abusivo e controlador do denunciado, a vítima buscava romper de forma definitiva as relações afetivas com homem. Entretanto, o denunciado não se conformava com o fim do relacionamento, tendo feito ameaças repetidamente e dizendo que não suportaria ver a ex-companheira com outra pessoa. Caso isso ocorresse, a vítima se arrependeria e suportaria as consequências.

Ainda segundo testemunhas, o denunciado, na véspera dos crimes, teria seguido a ex-companheira e a abordado nas proximidades da residência do então namorado da vítima. Na ocasião, o denunciado teria renovado as ameaças e indagado a vítima o motivo pelo qual ela estava naquele local.

Já na manhã do dia dos crimes, conforme relatos, o acusado teria seguido o namorado da vítima, enquanto ele se dirigia ao trabalho, para tentar intimidá-lo.

Com informações do Ministério Público de Minas Gerais

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