Últimas notícias

Gerdau promove "Vasto Sertão Gerais" em Curvelo

Imagem de uma arvore natural do cerrado e flores também naturais do cerrado

A vastidão das Minas Gerais sempre fascinou o jornalista e fotógrafo Cezar Félix. Ainda menino, percorria os arredores da sua cidade natal, Patrocínio, com o deslumbramento que via em cada trilha, cada mato, pedra ou curso d’água mais que um cenário, uma aventura. O menino cresceu, foi fazer faculdade em Belo Horizonte, mas sempre manteve o olhar maravilhado para as belezas naturais, culturais e arquitetônicas do seu estado. Filho do Cerrado e vizinho das veredas, descobriu em Guimarães Rosa a expressão do sentir-se mineiro.

Beira rio com plantações de coqueiro ao redor

O olhar encantado do fotógrafo se traduz nas imagens reunidas na exposição “Vasto Sertão Gerais, o Cerrado de Minas” — com curadoria de Maria Vaz e produção executiva do fotógrafo e artista visual Cyro Almeida —, que estreia em 21 de outubro e pode ser visitada até 6 de novembro, no Centro Cultural Praça da Estação (Praça Central do Brasil, 50 – Centro). Patrocinada pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a mostra pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 18h. As fotografias reunidas na exposição, selecionadas entre milhares de registros de andanças pelos caminhos das Minas e dos Gerais, revelam um mundo às vezes poético, às vezes comovente, mas sempre belo, do sem-fim do Cerrado com suas muitas e distintas faces: campos limpos, sujos e rupestres, e árvores com raízes maiores do que elas para sobreviver aos tempos secos.

Interior da Basílica de São Geraldo

As paisagens majestosas, ameaçadas pela degradação ambiental — mas resilientes, sertanejas que são —, dividem espaço na mostra com as gentes e edificações das localidades por onde o fotógrafo passou. 
Percorrer o sertão é também absorver o espírito religioso e sincrético da sua população, que mistura origens africanas, europeias e médio-orientais em ritmos e cores nas apresentações de grupos de congado, registradas diante de monumentos que são patrimônio vivo da nossa cultura e história, como a Igreja de Santa Efigênia dos Pretos, em Ouro Preto, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Paraopeba. O fotógrafo também visitou cenários de grandes peregrinações de romeiros como a Basílica de São Geraldo, em Curvelo, e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Felixlândia, onde está deslumbrante Pietá de Aleijadinho (datada de 1783), a única obra do escultor que está no sertão. 

Sobre o fotógrafo

Natural de Patrocínio, município mineiro na região do Alto Paranaíba, Cezar Félix é jornalista e fotógrafo, graduado em Comunicação Social pela PUC Minas. É editor da Revista Sagarana — Turismo, Cultura e Natureza em Minas Gerais — e do portal www.revistasagarana.com.br, além da Revista Sagarana Digital. Editou e organizou a série de livros “Minas de tantos Geraes – volume 1 e volume 2”, e outros livros de arte (“As muitas Minas e a vastidão dos Gerais”, “Congado de Nossa Senhora do Rosário do Retiro” e “Guia Minas Gerais”) que têm a fotografia como base da linha editorial. É diretor-editor da empresa Veredas Editora, Fotografia e Jornalismo Especializado.

Sobre a curadora

Mestra em artes pela EBA/UFMG, Maria Vaz é artista visual, fotógrafa, pesquisadora, curadora, gestora cultural e professora de fotografia. É membro dos coletivos Women Photograph e Mulheres Luz e cofundadora, com Bárbara Lissa, do duo Paisagens Móveis, com o qual publicou o fotolivro “Três Momentos de um Rio” (2021), apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, e foi selecionada pelo Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, em 2021. No mesmo ano foi contemplada com o XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia e, em 2019, selecionada e o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Seu trabalho foi exibido em diversas exposições no Brasil, entre elas Cosmoplíticas (Foto em Pauta, Tiradentes, 2022 e Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, Belo Horizonte, 2022) e 1º Salão Nacional de Arte Fotográfica (Rio de Janeiro, 2021).

Sobre a Gerdau

Com 121 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção: Os comentários são de inteira responsabilidade de quem os publica e estão sujeitos a moderação caso não sejam pertinentes ao assunto, dotados de vocábulo inapropriado ou feitos por usuários anônimos. Para entrar em contato direto com a redação acesse: www.clickcurvelo.com/contato

Click Curvelo - Notícias e Informações Designed by Templateism.com Copyright © 2013 - 2020

Imagens de tema por Jason Morrosw. Tecnologia do Blogger.