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Professores da rede estadual de ensino de MG paralisam por 48 horas


A partir desta quarta-feira, 13 de março, os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais iniciam uma paralisação de 48 horas em um movimento aprovado em assembleia realizada pela categoria no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, no dia 22 de fevereiro. A greve é uma medida de pressão ao governo estadual, visando resolver questões cruciais para a valorização dos profissionais da educação.

Um dos principais pontos de discordância entre os educadores e o governo está relacionado aos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) referentes a dezembro de 2023. Os servidores cobram que o Executivo estadual pague o saldo do Fundeb, que, segundo a categoria, estaria sendo desviado para outras despesas. Denise Romano, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), ressalta a importância desse repasse para garantir a qualidade da educação no estado.

Além disso, os professores exigem um reajuste salarial de acordo com o piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação. Atualmente, os profissionais da educação de Minas Gerais recebem R$ 2.652,22 por 24 horas semanais, enquanto o piso nacional foi reajustado para R$ 4.580,57. Esse descompasso salarial é uma das preocupações da categoria, que busca equiparação e valorização de seus rendimentos.

Outro ponto de conflito é o veto do governador Romeu Zema (Novo) a um projeto de lei que estendia o atendimento médico do Ipsemg aos profissionais aposentados em regime geral da previdência. Os educadores reivindicam a derrubada desse veto pela Assembleia Legislativa, visando garantir acesso à assistência médica para os aposentados.

A paralisação dos servidores ocorre nesta quarta e quinta-feira, 13 e 14 de março, com uma série de atividades planejadas pelo movimento. Uma Audiência Pública na ALMG está agendada para debater a derrubada do veto do governador ao projeto de lei que trata sobre o Ipsemg. Além disso, estão previstos atos regionais e diálogos com deputados nas diversas regiões de Minas Gerais na quinta-feira.

Diante desses acontecimentos, o governo estadual enfrenta uma pressão significativa por parte dos professores, que buscam não apenas melhores condições salariais, mas também o reconhecimento e respeito à sua importância para a educação do estado. A expectativa é de que o diálogo entre as partes possa levar a soluções que atendam às demandas dos educadores e contribuam para o fortalecimento do sistema educacional em Minas Gerais.

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