Foi apreendido na última quinta-feira (05) um adolescente de 16 anos suspeito de ter matado a jovem estudante de engenharia de alimentos Júlia Lacerda Barbosa (21). O crime aconteceu na última quarta-feira (04), quando a jovem visitava o pai que vive em uma fazenda na comunidade de Gangorra, zona rural de Curvelo-MG. (leia mais)
Júlia foi alvejada com golpes de faca e estrangulada, quem se deparou com essa cena brutal foi o seu próprio pai. O caso ganhou repercussão nacional, segundo informações a Polícia Civil em Curvelo instaurou inquérito no mesmo dia do crime e em menos de vinte e quatro horas depois já havia um suspeito preso.
Assassinato de Kendra
Em 26 de agosto de 2021 a PC prendeu outro suspeito de assassinato, por não ser menor de idade podemos revelar o seu nome, Sérgio Irene dos Reis (52). Mas neste caso o crime havia acontecido no dia 24 de outubro de 2018. Se tratava do homicídio de Kendra Oliveira Martins da Silva (20). Ela vivia no bairro Ponte Nova, em Curvelo, com o marido e a filha que na época tinha apenas 3 anos de idade. Foi ela, a filha, quem encontrou o corpo da mãe. (leia mais)
Um mês após o homicídio ninguém havia sido indiciado pelo crime, a Polícia Civil informou que as investigações ainda não haviam sido concluídas e que aguardava os resultados científicos para concluir o inquérito.
Após anos se passarem o homicídio de Kendra ainda não havia sido esclarecido, o que levou a família a realizar manifestações e procurar insistentemente as autoridades policiais em busca de informações sobre a investigação. Em 2020, dois anos após o assassinato, familiares se reuniram na porta da Delegacia de Polícia Civil de Curvelo com cartazes pedindo por justiça.
Segundo a família da vítima, durante as manifestações de 2020 eles foram informados que o caso estava em processo avançado e que corria em segredo de justiça.
Celeridades diferentes
Todos nós queremos acreditar que hajam outros motivos, senão o fator social, para explicar as diferentes celeridades que os casos tiveram até culminar na efetiva prisão dos seus principais suspeitos.
Frisamos aqui o nosso contínuo respeito pelo trabalho das autoridades e instituições, em especial das polícias que de forma incansável trabalham para curar os diferentes desmazelos da sociedade. Também entendemos que ainda não foram finalizadas as investigações sobre o homicídio da última quarta-feira. Mas como um veículo de comunicação sério, que atua há quase 10 anos na região e que acompanhou os dois diferentes casos, é impossível não comparar a velocidade em que se deu uma resposta aos familiares das duas vítimas.
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